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17.10.10

Texto para exemplificação das técnicas dissertativas

Pessoal, relembrando nossa aula sobre Neoplatonismo e os valores absoluto e relativo, eu escrevi este texto, que ainda que seja dissertativo em seu conteúdo, a sua forma foge um pouco das solicitadas nos vestibulares, por se assemelhar a um artigo.
Mas se estudarmos a sua estrutura, podemos perceber que ela também serve como modelo para a redação dos vestibulares, até porque ela faz uso de uma tese de adesão inicial, de uma tese principal e de um fato exemplo, além, é claro, de utilizar uma das técnicas de conclusão em uma dissertação.
Bom, vamos lá?!
- A tese de adesão inicial (usada no primeiro parágrafo) é a de que as verdades de cada um devem ser respeitadas, pois elas somadas conduzem à Verdade que é boa para todos.
- A tese principal se refere às verdades relativas e à Verdade Absoluta. Essa tese principal será defendida nos parágrafos de desenvolvimento da dissertação.
- O fato exemplo se refere a um modelo para comprovar se as verdades são Verdades. A exemplificação da nossa tese está no modelo 1+1=?
- E na conclusão é usada a técnica de reforço, através da metáfora do rio e do mar usada na introdução.
Agora, deixo uma pergunta para vocês refletirem:
- Que tipo de argumento foi usado para defender a tese principal?
Compatibilidade e Incompatibilidade; Regra de Justiça; Retorsão; Ridículo; Definições Etimológicas e Normativas; Desperdício; Exemplo, Modelo e Antimodelo; Analogia; ou Pragmático?

Sobre a Verdade por trás das verdades
“Ao alimentar o verdadeiro, ilumina-se a consciência; ao fomentar o bem, gera-se o saber”
Todas as verdades estão interligadas e quanto mais se buscar colocar em prática esta interligação, mais será a compreensão da Verdade que interliga todas as verdades, afinal, como Sertillanges afirma “basta eu embarcar no afluente que chegarei ao rio, e daí ao mar.
Mas que verdades são essas que se interligam? Essas verdades são aquelas consideradas relativas, ou seja, são pontos de vista individuais, e por assim serem, variam de pessoa a pessoa, sendo que, algumas dessas verdades podem não possuir efeito no geral, enquanto outras são somente efetivas em um âmbito específico e/ou individual; no entanto, essa efetividade é que irá conferir à relatividade caráter de verdadeiro, pois, sendo efetivo, ainda que relativo, possui valor prático - mesmo que na esfera individual.
Porém, se a relatividade de uma verdade assim for, ela inclusive poderá conduzir a uma verdade também prática na esfera do geral e coletiva. Mas cabe uma ressalva: para essa efetividade existir é necessário o bom funcionamento do processo da dinâmica de interdependência, que será analisado a seguir.
Assim como os fins são interdependentes a uma causa maior a qual eles são destinados, as verdades relativas também são interdependentes, portanto, todas elas dependem das verdades que as antecedem, sendo que a última das verdades – o que, inclusive deste ponto de vista de interdependência a caracteriza, também, como a primeira das verdades – é a Verdade Absoluta, isto é, a Verdade por trás das verdades.
Essa Verdade Absoluta é a última das verdades porque ela interliga as verdades relativas; e ela é a primeira, por ser o elemento sintetizador das teses e antíteses que conferem o tom da dinâmica entre as verdades relativas.
Aliás, é nessa dinâmica entre verdades relativas que se pode certificar se o que está sendo analisado é uma verdade (ainda que relativa) ou não.
Como foi abordado anteriormente, para a ascensão à Verdade é necessário abdicar de uma posição individual para ressaltar uma participação coletiva rumo ao universal. A esse processo convém denominá-lo de dinâmica de interdependência.
Ainda, sobre a dinâmica entre as verdades relativas e seu processo de interdependência é interessante demonstrar - por meio de uma pérola de sabedoria popular - quais são os três possíveis resultados que podem ser obtidos no processo:               
                - a dinâmica de interdependência através de um argumento, onde 1+1=0;
                - a dinâmica de interdependência através de um debate, onde 1+1=2;
                - e a dinâmica de interdependência através de um diálogo, onde 1+1=3.
Portanto, quando na soma das verdades relativas individuais, o resultado for maior ou igual a dois (2), uma ou todas as variáveis podem ser consideradas bom e/ou vero.
Porém, na certificação e na busca pela Verdade é mais interessante e sensato, se atentar à dinâmica de interdependência do que na relatividade individual das verdades de cada um dos envolvidos nesse processo, isto porque é no respeito à relatividade, portanto, aos pontos de vista individuais, que se alcança o elemento síntese que levará todas as verdades relativas que flutuam nos afluentes do rio ao absolutismo integrador do mar, que tudo abarca e que é o fim último de tudo aquilo que almeja conhecer o fator primeiro: a Verdade Absoluta.


25.7.10

Amor absoluto e relativo (redação de uma aluna)

Considerando que existem bilhões de pessoas no mundo, seria necessário ter conhecimento de como cada uma delas ama, para se dizer com propriedade o que é amor absoluto ou o que é amor relativo.
Não se pode dizer que o amor é relativo simplesmente por que são imperfeitos. Não se pode dizer, por exemplo, que o amor entre um casal é relativo porque os casais sobre os quais se tem conhecimento tiveram um fim. Afinal, só porque algo que não é conhecido não significa que não exista.
Da mesma forma também não se pode dizer que uma determinada mãe não nutre amor absoluto por seu filho, apenas porque sendo humana, às vezes pode ser egoísta ou manifestar qualquer outro sentimento que não tenha conexão com o amor. Relacionamentos não se constrõem com um ou dois momentos, e sim, com um conjunto extenso de uma infinidade de momentos, cuja soma irá mostrar se há ou não amor.
No entanto, também não se pode afirmar que o amor seja ”de mãe” ou “entre casais” ser absoluto, pois isso incluiria todas as mães e todos os casais, e não se conhecem a todos, por isso, também não se conhece todas as formas de amar. Da mesma forma que existem mães que assassinam os filhos, também existem mães que dão a vida por seus filhos, exemplificando que poucas pessoas sobre as quais se sabe algo, são e amam de jeitos diferentes.
O fato de não se poder classificar as pessoas e suas formas de amar a partir de dois conceitos, mostra que nada é absoluto e que o amor não se categoriza, assim, como se separam feijões bons e ruins, por ter diante de si o todo.
Além do que, o que alguém acha ruim, pode ser bom para outro alguém, e isto comprova que o “único princípio absoluto é de que tudo é relativo”.

Amor ao extremo (redação de uma aluna)

Amar até o fim sem se importar em ser retribuído, ou sem ter a necessidade de amar apegado a algo, mas simplesmente ter o prazer de possuir esse sentimento de extremo afeto referente à obra prima de um simples ser.
Esse sentimento permite o crescimento, a evolução da existência e cria um objetivo de vida mais útil. O amor assim ultrapassa a lógica, a razão e faz a pessoa conhecer o segredo mais oculto da sociedade.
O afeto extremo conduz as pessoas a compreenderem que há um bem maior, maior que as leis de Newton e superior ao intelecto de Darwin que desenvolveu a teoria da evolução.
O exemplo de vida que se conhece hoje de afeto extremo é de Ayrton Senna, onde em todo o decorrer da sua existência, sempre ajudou o próximo e conquistou seu título de herói brasileiro na sua maior apresentação de amor, como quando nos seus últimos segundos de vida ultrapassa a linha de chegada, provando que a morte é apenas o início de uma vida nova.
Todo esse esforço que nos fora deixado como exemplo, é a prova de que o amor dá ao ser uma evolução completa, dando coragem e força de espírito, onde é conseguido superar os limites e é alcançado de verdade a vida, afinal, o que faz da vida é o amor.

Plenipotência humana (redação de uma aluna)

Ter o domínio de poder decidir sobre sua própria vida, conseguindo atingir os limites conhecidos e desconhecidos da existência, não torna um homem poderoso, porém, não desistir de buscar tais coisas o torna em um ser com pleno poder.
A renúncia e a abdicação de proporcionar a alguém ou a si próprio uma evolução, o torna em um homem medíocre e infausto, mas a busca lhe traz paz, força, exatidão e a esperança que o tempo que está por vir trará à sua vida e à dos outros, uma evolução tanto mental quanto espiritual.
Para evoluir é necessário cultivar sempre o que há de mais belo, bom e verdadeiro no mundo. Estar sempre em busca da perfeição e tendo uma visão ampla, onde os olhos alcancem a bondade e as coisas belas da vida.
Amônio Sacas, que iniciou o platonismo, deixa bem nítido que se os seres humanos olharem o lado belo e bom da vida, conseguirão mudar o que não é totalmente perfeito, pois, sua ideia é de que o que não é perfeito é menos perfeito e assim pode-se transformar isto em perfeição.
Assim como Saccas, surgiram outras pessoas que nos mostrou que cultivar o bom, o belo, a busca da perfeição e o conhecimento, nos torna melhores. Foi isso que fez Ayrton Senna.
Aliás, para as pessoas evoluírem e transformarem o mundo em algo melhor, é preciso aprimorar o bem. Primeiro, a mudança tem que ser interna, começando por nós, buscando o belo dentro de sim e mostrando que a plenitude humana está na capacidade de produzir e criar o bem.

23.7.10

O que é importante na vida? (redação de um aluno)


O que é importante na vida? Talvez esta seja a pergunta que paira sobre a cabeça de 6,7 bilhões de pessoas neste exato momento. O problema é que não existe uma resposta para esta indagação, já que esta é muito relativa. Sendo assim, a resposta para esta pergunta pode ser dividida em duas categorias: a biológica e a individual.
A biológica pode ser aplicada a seres racionais e irracionais. Segundo este ponto de vista, o que é importante na vida é manter a vida, é preferir a continuidade da espécie. Todos os nossos atos, desde comer, beber e dormir, e até o desenvolvimento da nossa complexa estrutura social, tem como objetivo manter a nossa vida individual, e por conseqüência, a coletiva.
Já, a segunda categoria, a individual, é o que mantém a estrutura biológica. A importância individualista da vida da vida também é totalmente relativa. Ora, não é todo mundo que tem os mesmo sonhos. Por exemplo, uma criança africana superetisma um simples prato de comida, enquanto que para uma criança abastada, isso não passa de uma mera banalidade.
Sintetizando, o importante na vida para toda a espécie humana é manter-se dominante na Terra e depois, tornar a própria vida suportável e prazerosa. Daí, podemos entender a importância das religiões, das leis, das paixões, das amizades e do consumo. Uma pessoa só é capaz de responder essa pergunta após um longo período de vivência, pois, só depois disto que ela poderá julgar o que realmente tem importância em sua vida.

Fazendo a diferença (redação de uma aluna)

Vida, segundo o dicionário, é o espaço de tempo que vai do nascimento à morte. Quando esse tempo acaba só restará para o mundo a marca que essa vida tiver deixado, que se dará somente se esta tiver valido a pena, se tiver sido usada para fazer a diferença.

Quando se fala em “fazer a diferença”, se fala em mudar o mundo. Algo que embora não seja fácil, é na verdade simples, pois, o princípio dessa mudança não compreende ações globais, e sim, uma revolução humana que deve acontecer na vida de cada um.

Falar em Gandhi, é falar em alguém que usou a vida para libertar todo um país; em alguém cuja existência valeu a pena, alguém dotado de coragem (pois, lutar pela independência da Índia do domínio britânico, pode parecer impossível ) não mediu esforços para obter o fim desejado. Através da sua revolução humana, ele se sacrificou em prol do bem comum. Ele conseguiu fazer a diferença.

Luther King quis igualdade; Mandela lutou contra o apartheid, e tantos outros lançaram objetivos para mudar o mundo. Objetivos esses, cujas concretizações só se dariam através de um esforço tremendo e que dependeram apenas do que eles decidiram fazer com as suas vidas, a partir do momento em que revolucionaram, ou seja,  transformaram a dúvida em certeza e o medo em coragem. E é por seus grandes ideais que ainda hoje são lembrados.

Uma pessoa com esperança não é alguém irrealista, e sim, alguém convicto. O fato de querer verdadeiramente algo, algo mesmo que grandioso e pareça impossível, como mudar o mundo, faz com que sejam tomadas atitudes que o levem ao seu objetivo. Logo, se tudo depende apenas da sua vida, da sua revolução humana, ou seja, da sua disposição em transformar seus medos e dificuldades no trampolim da sua vitória, a concretização do sonho é garantida. Em outras palavras, para que a vida valha a pena, basta querer fazer a diferença, pois, querer é poder.

14.7.10

Ordem e Progresso (redação de uma aluna)



Diferente do que acontece na prática, a sociedade não precisa de uma razão controladora predominante. Não é necessário se ter uma sociedade de massa para se chegar ao progresso social. Muito pelo contrário, a ausência de senso crítico e opiniões diferentes para se chegar ao melhor consenso, é o que impulsiona a estagnação do progresso social.
Segundo Adorno e Horkheimer, é por meio da indústria cultural que as relações de produção capitalista fazem com que se ignore o sistema social predominante, evitando assim, uma consciência revolucionária no proletariado. Em outras palavras, a sociedade se apega à representação da realidade -muitas vezes falsa – como verdade absoluta, acomodando-se assim, sem questionar-se sobre a veracidade que existe por trás dos símbolos ou dos arquétipos a serem seguidos.
Se as representações fossem puramente verdadeiras, seriam apenas um caminho mais curto que a mente de cada indivíduo percorreria até chegar à realidade de um todo. No entanto, uma mera representação é suficiente para que a maioria das pessoas desprovidas de senso crítico não se interessem pela realidade, facilitando assim, a vida daqueles que controlam a manipulação das imagens e consequentemente controlam também a vida de cada indivíduo.
Prova de que as pessoas se satisfazem com as imagens, é o fato de que atualmente, muitos não consomem mais determinados produtos ou serviços, e sim a marca do fabricante. E no que diz respeito à elite controladora dos meios de comunicação, comprova-se isso, ao notar que em 1973/1974 – anos de ditadura – foi também, coincidentemente, ano de Copa do Mundo, e ao invés de se revoltarem contra a institucionalização das eleições indiretas, foram apedrejar a casa do técnico da seleção, porque esta havia perdido o campeonato.
Em suma, embora a teoria da sociedade de massa tenha sido desenvolvida em 1947, ainda hoje, se encaixa com o sistema em que vivemos. E se houvesse de fazer uma associação entre as imagens e o progresso, certamente, esse progresso diria respeito somente à minoria que lucra ao escravizar a maioria por meio de meras representações.

A imagem e o equilíbrio (redação de uma aluna)


Imagem é tudo o que pode ser representado através de símbolos, signos, arquétipos ou até mesmo, uma forma de viver, dito e seguido pela sociedade - a qual traz certo equilíbrio ao estado dos homens que vivem sob leis comuns.
A imagem conduz ao equilíbrio mental e social, é através dela que as pessoas distinguem e definem seus sonhos, objetivos e até constroem planos - devido à semelhança que aparenta na vida cotidiana.
O fato de um corpo sustido por forças opostas e iguais, é devido à forma de expressão onde cada indivíduo pode dar seu palpite ou opinar sem ser de uma forma ignorante, a qual pode acarretar agressividade física ou morte. A imagem tem o poder de evitar esses tipos de conflitos, e com sutileza ela mostra ao ser como se desafogar e se pronunciar perante à sociedade mostrando a sua visão.
Um dos exemplos admiráveis é o da pintora mexicana Frida Kahlo, que através de suas obras demonstrou os seus sentimentos mais profundos e críticos referentes à sociedade de sua época. Assim como Frida, Tarsila do Amaral também mostra à sociedade, sua opinião e fatos através da imagem.
Aliás, a imagem não é uma simples cultura de massa, signos, arquétipos ou símbolos, ela é uma forma de expressão sutil que fala tão alto quanto as palavras. Enfim, imagem é a identificação da existência e posição de cada indivíduo.

19.6.10

O trabalho formando pessoas (redação de uma aluna)

É incontestável o fato de que o trabalho exerça total influência na maneira de ser de qualquer indivíduo.

A maior parte da massa trabalhadora passa mais tempo em seu ambiente de trabalho do que em casa. Isso ressalta a teoria do determinismo, que diz que o homem é resultado do meio em que vive, pois, concordando-se ou não, o ambiente do serviço impõe uma adaptação a se fazer.

Nesse ambiente, as relações entre pessoas são inevitáveis e mostram-se diversas vezes estressantes ou produtivas, já que o homem é condicionado à isso, precisando respeitar o outro e com isso suas diferenças.

Dentro desse contexto, as características que fazem do ser humano o indivíduo mais complexo existente, evidenciam-se porque a diversidade cultural, étnica e até mesmo social, são palpáveis e constantes na vida diária do trabalhador.

Assim, o trabalho de maneira ofensiva no processo de consolidação de toda e qualquer personalidade, já que esse se dá pelo acúmulo de experiências ao longo da vida, não só profissional, mas também emotiva e psíquica, adquire-se no trabalho e a maneira como essa experiência será convertida em aprendizagem ou não, dependerá das características individuais das pessoas e nas riqueza encontradas nos diferentes potenciais.

Um trabalho que não vale nota (redação de um aluno)

Atualmente, existem muitas crianças e adolescentes nas ruas jogadas a própria sorte, num mundo violento e repleto de criminalidade. Principalmente nas grandes metrópoles como São Paulo, as crianças passam fome e estão distantes das escolas, onde é o lugar que elas deveriam estar.

Algumas crianças e jovens abandonam os estudos por motivos realmente complexos e distintos, dentre eles, a necessidade de ter uma renda, seja ela para si próprio ou para auxílio da família.

Além disso, crianças e adolescentes deixam as escolas sem completar o ensino médio, porém, esses não sabem o quão importante é, tanto para a sua formação escolar, como para a formação de cidadão.

A criação e a consolidação das leis trabalhistas, juntamente com o Estatuto da Criança e do Adolescente, beneficiou esses jovens com seu ingresso no mercado de trabalho após os 14 anos, sendo aprendiz ou estagiário sem precisar deixar de freqüentar a escola.

Contudo, o trabalho infantil no séc.XXI diminuiu devido às leis criadas e desenvolvidas, porém, essa problemática ainda está presente e preocupa muitas pessoas, pois no nosso país, o futuro é a criança sem futuro.

Trabalho, sonho utópico (redação de uma aluna)

Com a globalização no mundo houve uma grande concentração de capital, que revertida em tecnologia nas fábricas, na qual trabalhavam muitos homens, mulheres e até crianças.

Dessa maneira, muitas máquinas ocuparam o lugar de muitos trabalhadores, ocorrendo uma elevação repentina das taxas de desemprego em muitos países.

Quando muitos trabalhadores são despedidos, apenas uma pessoa tem a função de controlar a máquina, ela fica sobrecarregada de serviço, sem tempo para ela mesma, utilizando o capitalismo como forma de escravizar o próprio trabalhador em função da renda que ele precisa ganhar para sobreviver.

No filme Tempos Modernos podemos perceber as conseqüências de um trabalho repetitivo no dia a dia, na qual Charles Chaplin torna-se um escravo do seu próprio trabalho, indo todos os dias como um zumbi trabalhar.

Em suma, o trabalho que todos precisamos não é um sonho ideal que muitos socialistas utópicos queriam e que se concretizou através de um modelo escravista, que em contradição, serve ao ideal capitalista.

Um aspecto não tão importante (redação de uma aluna)

A principio, o capitalismo é o que há de mais moderno, a atuação do homem e da mulher é igual em grandes empresas. A nossa nação é capitalista, onde predominam a não intervenção do Estado na economia, o domínio das multinacionais e as doenças urbanas.

Destaca-se atualmente o papel da mulher neste contexto, um ser que tempos atrás era considerado sexo frágil e necessitado de uma estrutura masculina e conservadora.

Logo o que mais se percebe nas grandes metrópoles neoliberais são as doenças urbanas, tais como depressão, individualismo, mau humor e stress, que não diferenciam gênero, cor ou poder aquisitivo.

Segundo Thomas Hobbes, existe na sociedade a dominação do mais forte sobre o mais fraco, sendo esse sem qualquer exclusão, como em sua metáfora dizia “ o homem é o lobo do homem”.

Contudo, em vigência das doenças urbanas, não há uma extrema distinção de gênero para o capitalismo, as doenças já citadas, estão presentes principalmente nas grandes cidades, grandes empresas, nos cargos mais cobiçados e mais bem pagos da sociedade, porém, não estamos imunes a esse mal.

6.8.09

Tema: Qual curso superior me graduar


A profissão que escolhi
                Quando me veio a possibilidade de ingressar na universidade, veio a questão: “Que curso fazer?”
                A cabeça cheia de indagações, fiquei em dúvida entre a profissão que tanto admiro ou a profissão que pensava ser boa para o mercado de trabalho. Quando pensei que acordaria todos os dias para fazer algo que realmente não gosto, me decidi por fazer o curso de Direito.
                Depois de Medicina e o Magistério, para mim, é o Direito a profissão mais nobre.
                Poder ajudar pessoas é sempre bom, lutar pelos injustiçados, por pessoas sem esperança. Lutar por um Brasil mais justo pode ser utópico, mas é um sonho – acredito que não só meu.
                Sei que será um caminho muito díficil, que vou ter que estudar muito, mas não me abalo facilmente.
                Espero seguir a carreira jurídica - defensor público, promotora, juíza e por fim, ministra do Supremo.

Tema: Qual curso superior me graduar



Astronomia, além das nuvens
                Quem nunca parou uns minutos para contemplar o céu e as estrelas? Só quem não for curioso o bastante para se perguntar: Aonde estamos? De onde viemos? Ou até mesmo, como surgiu todo o Universo?
                Parece ser fácil ficar observando o céu, mas não é. A Astronomia é a arte da ciência que estuda os corpos celestes utilizando conhecimentos científicos disponíveis. O astrônomo procura observar os astros, analisar os dados observacionais obtidos e elaborar hipóteses, modelos e teorias que exemplifiquem os acontecimentos observados e que possam analisar os movimentos futuros desses astros.
                Precisa ter conhecimento em Física, Matemática e Química. Não é só ficar usando o telescópio e apreciando as maravilhas do céu. Além disso, o uso do computador e o conhecimento da língua inglesa são essenciais, pois, a maioria das publicações é escrita nesse idioma e também serve para o astrônomo divulgar o seu trabalho.
                Ter perseverança nos estudos, pois, a carreira de astrônomo requer não só a graduação, mas, mestrado e doutorado. Algumas das áreas a serem seguidas na astronomia são a astrometria (determinações das posições dos astros, previsão de eclipses e cálculos das fases lunares); a mecânica celeste e planetologia (estudo dos astros do sistema solar e de exoplanetas); a astrofísica (estrutura e composição química das estrelas, estudo da nossa galáxia e de galáxias vizinhas); astrobiologia ou exobiologia  (estudo do aparecimento da vida); entre outras especificações.
                A área da educação é em planetários, universidades, institutos de pesquisas nacionais e internacionais.
                A maioria dos astrônomos no Brasil são físicos que optaram por fazer pós-graduação em astronomia, porque o único curso de graduação era no Rio de Janeiro na UFRJ. Agora no IAG/USP (Instituto de Astronomia e Geofísica da Universidade de São Paulo) tem o curso de graduação em astronomia, que iniciou sua primeira turma este ano.
                Ser um cientista não é só preocupar com si ou com suas próprias dúvidas, é preocupar-se com o planeta como um todo e o desenvolvimento da espécie humana.

Tema: Qual curso superior me graduar


O curso de Direito
                A princípio, para discorrer sobre o porquê optei pelo curso de Direito, narrarei de forma extremamente resumida a minha personalidade, que classifico um tanto complexa. Apresento um caráter forte, sou determinada e perseverante, admiro a filsofia (principalmente a de Kant e Marx), ouço músicas instrumentais e leio, sempre que propício, algum policial.
                Sendo assim, ao fazer testes vocacionais, descobri que tenho vocação para seguir tal área já citada. Realizei pesquisas sobre a grade curricular e as faculdades que oferecem o curso, e já sinto uma ligação com ele. Imagino-me resolvendo casos e mistérios.
                Concluo que, apesar de perigosa área, quero prestar concursos públicos e chegar ao cargo de promotoria judiciária, que desde que desvendei a minha vocação, me senti exageradamente atraída. Sei que vai ser díficil a saga para chegar a tal lugar, porém, estou disposta a seguir.

Tema: Universidades públicas


A importância das universidades públicas
A educação pública de qualidade é um direito das pessoas, portanto, não importa a sua origem, raça, cor ou condição econômica. Assim sendo, essa questão adquire mais importância quando se fala das universidades públicas. No Brasil o número destas universidades é muito grande, na verdade, temos para lá de 50 instituições de ensino superior.
                Por outro lado, quem estuda nas universidades públicas? É claro, chega a ser irônico, pois, mais de 95% dos estudantes são oriundos das camadas mais ricas da sociedade brasileira, ou seja, são filhos de famílias de alto poder aquisitivo.
                O que fazer para que os alunos das camadas mais pobres e das minorias tenham participação nas universidades públicas? Não resta dúvida, existe apenas uma coisa a ser feita, que é ir atrás do prejuízo, buscar compensação através do esforço e da determinação. É ir à luta. O estudante precisa buscar informações.
                A USP (Universidade de Sâo Paulo) está entre as 150 melhores universidades públicas do mundo. Das 20 melhores universidades do mundo, 17 são americanas, 2 são inglesas e 1 japonesa. As universidades americanas empregam 70% dos ganhadores do Prêmio Nobel e produzem 30% dos artigos científicos publicados nas áreas das ciências e engenharia. Parece que a qualidade das universidades reflete no desenvolvimento do país.
                O Brasil precisa incentivar mais os estudantes ao ensino superior, melhorar já no ensino médio, como por exemplo, ao criar projetos científicos a fim de subir de posição perante aos outros países. Com estudantes mais qualificados, o país também se desenvolve.

Tema: Sobre quem você é


Quem sou eu?
Gosto muito de sorvete e chocolate, acho que chocolate vem primeiro que sorvete. Sou uma pessoa alegre, bem humorada, mas falar de nós não é um tema fácil.
Às vezes penso que não me conheço por completo para dizer: “Eu sou!” Talvez olhando para o que eu gosto de fazer posso descobrir mais de mim.
Amigas, não tenho muitas, mas as poucas que tenho são de anos, então me considero amiga fiel e companheira – no sentido literal – sincera, verdadeira e carinhosa.
Sou determinada e gosto das minhas fraquezas, por exemplo: sou muitíssimo espontânea, não me intimido por nada, nem ninguém. Se estivesse em um tribunal acusada de algum crime que não cometi, não só me declararia inocente perante ao juiz, mas iria deixar ao meu advogado somente a parte jurídica, porque a argumentação fica por minha conta.
Responsável, organizada e rígida – principalmente com horário – esse é o meu resumo. Nesses pontos sou como os japoneses. Não sou metódica nem tradicional, vejo essas qualidades como respeito a mim e ao próximo.